A obesidade é definida como o excesso de peso corporal,
sendo calculada de diversas maneiras, sendo a mais popular para
diagnósticos clínicos, pelo Índice de Massa Corporal (IMC). Seu cálculo é
feito pela divisão da medida de massa corporal em quilogramas pela
medida de estatura, em metros, ao quadrado (OGDEN et al., 2003). Os indivíduos são assim classificados quanto ao IMC da seguinte maneira: normal (18,5- 24,9kg/m2), sobrepeso (25,0-29,9 km/m2) e obeso (IMC ≥30 km/m2) (WHO, 2003).
A prevalência de sobrepeso e obesidade tem aumentado no Brasil, assim
como entre outros países. Em 1975, a obesidade atingia 2% dos homens e
7% das mulheres. Em 1989, a prevalência passou para 5% dos homens e 12%
das mulheres (FERREIRA & MAGALHÃES, 2006). Os últimos dados
disponíveis mostram que aproximadamente 9% dos homens são obesos e pouco
mais de 13% das mulheres tem apresentam quadro de obesidade (IBGE,
2002-2003). A obesidade é uma doença crônica causada pelo desequilíbrio na ingestão de energia no gasto energético.
O excesso de energia gera hiperplasia e a hipertrofia das células
adiposas. Como resultado, surgem os problemas associados a obesidade,
seja pelo aumento de peso ou pelo aumento da secreção de ácidos graxos
livres e peptídeos. Esses
mecanismos são responsáveis pelo desenvolvimento de outras enfermidades,
como diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, osteoartrite,
doenças do coração e certos tipos de câncer (BRAY, 2003; FERREIRA & MAGALHÃES, 2006).
A parte boa da história é que
resultados de estudos anteriores sugerem que indivíduos com maior
aptidão cardiorrespiratória têm menor propensão de desenvolvimento de
doenças cardiorrespiratórias (HU et al. 2005). A
atividade física pode, dessa forma, ser um meio de tratamento e
prevenção de doenças coronarianas, além de redução do colesterol,
hipertensão e diabetes, e obesidade.
Associada à alimentação, a prática de exercícios compõem os fatores
de risco modificáveis, ou seja, intervenções nos hábitos que podem
contribuir para a prevenção de eventos cardiovasculares.
Antes de começar um programa de exercícios físicos procure uma orientação médica. Este profissional poderá solicitar a você que faça alguns exames de laboratório, eletrocardiograma, teste de esforço, ergoespirometria,
etc… Em pessoas sem sintomas , o teste de esforço é obrigatório antes
do início de um programa de exercícios nas seguintes situações: homens
com mais de 40 anos e mulheres com mais de 50 anos, história familiar de
doença arterial coronariana precoce ou morte súbita , atletas de
competição ou em pessoas com uma profissão que exponha outras pessoas a
risco de vida (exemplo: piloto de avião ).
Procure ter regularidade na prática dos exercícios físicos.
O ideal é que se faça exercícios de 3 a 5 vezes por semana ( nunca
menos do que 3 vezes por semana). Inicie com cerca de duas horas e meia
por semana e tente atingir cerca de três a cinco horas por semana.
Divida corretamente o tempo de cada sessão de exercício físico.
A sessão de exercícios deverá ter cerca de 60 minutos até no máximo ,
90 minutos. A sessão deve ser subdividida em um período de aquecimento,
de cerca de 5 minutos, seguido por um período específico de exercícios
aeróbicos de 30 a 45 minutos, um período de exercícios de resistência (
ginástica localizada ou musculação com carga mais baixas e um maior
número de repetições ) de cerca de 15 a 20 minutos e, um período de
relaxamento de mais 5 minutos .
Não exagere na intensidade do exercícios físico. A intensidade do exercício deverá ser obtida preferencialmente através do teste de esforço ou ergoespirometria .
FONTE: http://exercite-se.com.br/2012/06/sofre-com-obesidade-emagreca-treinando/
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