Mais de 1.500 educadores participaram do XVIII
Congresso Regional de Educadores do Triângulo Mineiro, evento realizado
no Centro Cultural Cenecista Joubert de Carvalho e encerrado ontem.
O tema central “Qualidade de vida dos profissionais de
educação: um desafio da contemporaneidade”, foi discutido a fundo pelos
participantes, já que disso depende também a qualidade do ensino
oferecido nas escolas.
Renilda Maria Rosa, diretora do departamento de Formação
Continuada da Secretaria Municipal de Educação, reforçou que o Congresso
foi considerado um sucesso pelos organizadores. Segundo ela, discutir
as implicações da saúde do professor e as consequências de um educador
não saudável foram temas abordados durante a mesa redonda, que contou
com médicos cardiologistas, pediatras, psicólogos e educadores físicos.
“Precisamos entender de que maneira o professor está ficando doente e o
que leva ele, o professor, a perder sua saúde por meio do trabalho. O
que tem sido apontado, é que muitos professores sofrem com ansiedade,
depressão, problemas gástricos e ósseos, na coluna, hipertensão e até
obesidade”, disse, lembrando que muitos desses educadores precisam se
desdobrar, trabalhando nos três períodos e sequer têm tempo para
realizar atividades físicas e de lazer, não sobrando tempo nem mesmo
para uma alimentação adequada.
“Este congresso é um espaço para que todos possam refletir
sobre sua postura no dia a dia, evitando assim o aparecimento de
possíveis doenças. E aqueles que já sofrem com alguma doença, podem
aprender como superá-la, recuperar sua qualidade de vida e, dessa forma,
refletir na melhor qualidade do trabalho. Hoje, muitos professores
estão afastados por problemas de saúde e isso compromete a qualidade do
ensino”, completou.
FONTE: http://www.jmonline.com.br/novo/?noticias,2,CIDADE,63262
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