Olá amigas (os), observando a evolução de nossa espécie, percebemos
que a população está cada vez mais obesa, seja por termos mais
facilidades (controle remoto pra quase tudo, automóvel pra tudo,
elevadores, deliverys, alimento fácil, outros), ou por ingerirmos
alimentos mais calóricos, a questão é que pensar magro, pode ser uma
escolha inconsciente, salvo em alguns casos biológicos e/ou genéticos, a
obesidade é uma questão cultural.
Aumentar o peso é uma consequência, o que nos faz pensar que
precisamos buscar as causas. Sendo a obesidade algo cultural, podemos
entender que aprendemos a ser gordos, assim como a ser magros. Tal
aprendizagem ocorre de forma sutil, a começar pela infância.
O alimento deveria se prestar apenas para a manutenção saudável do
corpo, contudo, o que vemos é que ele extrapola sua função básica, e
invade outros níveis. Tais como convívio, amor, afeto, suprir a falta,
aplacar ansiedade, angústia, recompensa. Por estar triste, por estar
alegre, para comemorar. Aprende-se a comer por inúmeros motivos, e isso
permanece e se cristaliza com o tempo.
No decorrer da existência, esses costumes ganham vida própria em
nosso inconsciente, tornam-se nossas verdades. Na medida em que
aceitamos essas verdades, elas agem sobre nós, mesmo sem nossa vontade
ou consciência.
Para a mente, essa escolha fora tomada em algum momento do passado, e
o que ela faz no presente, é simplesmente reproduzir de forma
automática. Toda vez que você se encontra em frente à um buffet ou de
uma mesa posta, esse padrão se manifesta, toma o controle, age de forma
autônoma.
O indivíduo até percebe que está exagerando, mas não consegue parar,
não é páreo frente à força do padrão. É provável que venha o
arrependimento, mas ai já é tarde. Sente-se culpado, se mortifica, o que
não passa de uma punição psicológica, pois isso não faz com que mude
seu comportamento. Na próxima oportunidade o padrão se repetirá, como um
ciclo vicioso.
Na medida em que associamos a comida a diferentes ocasiões,
aprendemos a dar valor e a desfrutar tais alimentos, ao prazer do
próprio evento. Todos sabem o que é servido na maioria das festas de
aniversário, por exemplo. Qual é o padrão que estamos criando desde
criança?
Aprendemos a gostar do que gostamos, e após aprendermos, isso se
torna um padrão e por consequência uma escolha inconsciente. Escolhemos
frituras, chocolates, doces, alimentos calóricos e achamos isso natural,
fácil de fazer. Enquanto os alimentos saudáveis, não são considerados
gostosos, dão trabalho preparar, o que acaba por ficar de fora de nossas
escolhas. Isso porque, não aprendemos a gostar, não associamos ao
prazer, ao que é gostoso.
E nossa mente busca todo tipo de razão para não fazer tal escolha,
pois prima pelo padrão já estabelecido, a conhecida zona de conforto.
Para tanto, faz-se necessário a criação de novos padrões, novas
formas de se relacionar com o alimento. Ter a clareza de qual é a função
do alimento para o corpo. Todo hábito é construído, seja ele saudável
ou não.
A solução portanto, é estabelecer padrões saudáveis, que com o tempo
se tornarão escolhas inconscientes, automáticas. A questão é como
fazê-lo, afinal foi ano após ano, consolidando uma dieta inadequada, e
para mudá-la nem sempre sabemos como começar, uma das formas de
viabilizar o estabelecimento de novos hábitos é a hipnose clínica.
A hipnoterapia e suas diferentes estratégias, alcança a área do
cérebro onde as aprendizagens são estabelecidas, os padrões são gerados,
e as verdades se consolidam. Com tais técnicas, é possível direcionar o
pensamento para que faça escolhas saudáveis, condizentes com seus
objetivos.
Essa seria a maneira mais eficaz de reduzir o peso e ganhar saúde?
Acho que vale a pena conferir, principalmente se temos filhos que á
fazem parte desse grupo de obesidade infantil.
Beijos e até a próxima!
Tags: cardiacos, comida, coração, doença, evolução, gordura, hipnose, humanidade, infantil, mente, obesidade, obeso, respiratórios, saúde
FONTE: http://blogamelias.com.br/saude/a-cura-da-obesidade-comeca-de-dentro-de-nos/
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