Jaime quer o apoio do poder público para
combater o tabagismo, o abuso do álcool e a diminuição da ingestão de
alimentos gordurosos
DA ASSESSORIA
Preocupado com os índices alarmantes do
consumo de bebidas alcoólicas e gordura animal, sobretudo em Cuiabá,
conforme revelou pesquisa encomendada pelo Ministério da Saúde, por meio
da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças
Crônicas por Investigação Telefônica), o senador Jayme Campos anunciou,
em discurso na tribuna do Senado, na quarta-feira (11) à noite, que está
preparando dois projetos de lei que visam o apoio do poder público e da
sociedade no combate ao tabagismo, ao abuso do álcool e a diminuição da
ingestão de alimentos gordurosos.
A Vigitel constatou um crescimento da população de
obesos no país, saindo dos 11,4% em 2006 para 15,8% em 2011. A mesma
mostra indica que também aumentou o número de pessoas com consumo de
bebidas alcoólicas acima dos padrões médicos. Atualmente, 26,2% dos
brasileiros ultrapassam a cota desejada.
Cuiabá aparece, proporcionalmente, em primeiro lugar
no consumo de gorduras animais e em terceiro em bebidas, entre as 26
capitais brasileiras e o Distrito Federal.
O primeiro projeto do senador diz respeito à inclusão
de profissionais das áreas de nutrição, educação física e psicologia no
Programa Saúde da Família:
- Precisamos, então, adentrar à casa de nossa gente,
propondo novas técnicas e um novo olhar sobre a saúde. Principalmente,
em relação à prevenção de doenças, disse.
A segunda proposta apresentada por ele prevê a
aplicação de 10% dos gastos em publicidade nas áreas de frigoríficos,
tabaco e bebida em campanhas orientadoras para o consumo consciente
destes produtos. “A população e o Brasil ganharão com isso e as próprias
empresas reforçarão sua reputação diante do consumidor”, frisou.
Jayme Campos também alertou para o aumento de
enfermidades decorrentes dos abusos no álcool e na comida gordurosa, que
podem repercutir na piora do atendimento médico. “A soma destas
variáveis ocasiona uma pressão maior ao já precário atendimento público
na área da saúde”, avaliou.FONTE: http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=1&cid=115334
Nenhum comentário:
Postar um comentário