A obesidade está sempre na ordem do dia entre os profissionais da
área por conta das diversas alternativas de tratamento disponíveis.
Trata-se de um assunto ainda bastante polêmico no meio médico e
científico e que a cada dia registra novas descobertas.
Didaticamente, hoje sabemos que quatro aspectos levam o ser humano a
atingir excesso de peso. O primeiro é a má alimentação, já que, nos dias
atuais, cada vez mais se come alimentos rápidos, com muito teor de
carboidrato e gordura saturada.
O segundo aspecto é a falta de atividade física. Dados do IBGE
mostram que somente cerca de 15% da população faz atividade física
regularmente, ou seja, ao menos 3 vezes por semana e com duração diária
de 30 minutos.
O terceiro aspecto são os denominados “venenos” que cientificamente
chamamos de xenoestrógenos (plásticos, cosméticos, esmalte de unha,
maquiagem, detergentes, sabão, agrotóxicos, tintura de cabelo, entre
outros), os quais são substâncias que passam a ocupar os receptores
celulares de hormônios e, com isto, não deixam os nossos hormônios
seguirem suas funções biológicas de produzir e reparar proteínas.
Por fim, o quarto e último ponto é a deficiência de hormônios, pois
muitos deles são anabólicos, os quais nos ajudam a nos reconstruirmos,
como o GH, DHEA, Testosterona, Estrogênio, Grelina, Xenina,
Colecistocinina, T3 (triodotironina) etc.
O balão intragástrico é um método já usado há pelo menos 10 anos e
que vem obtendo seguidas evoluções. O procedimento é menos invasivo
quando comparado às intervenções bariátricas, sendo realizado através de
um dispositivo de silicone (balão intragástrico) que ocupa espaço no
estômago. Assim, restringe-se a ingestão calórica.
Colocado por via endoscópica, tem ajudado e muito no tratamento da
obesidade classe I e II, cujo IMC (índice de massa corporal), gira em
torno de 30 a 39,9 Kg/m2. O dispositivo fica inserido no estômago do
paciente por seis meses sob acompanhamento médico.
Fazendo uso de todo o conhecimento citado acima, realizamos a
suplementação nutricional e hormonal associada à atividade física e
dieta hipocalória. Dessa forma, as pessoas chegam a eliminar de 10% a
20% do seu peso total sem perder a saúde, comprovando a eficiência do
método de forma menos agressiva e com excelentes resultados.
(*)Irineu Viegas Pantoja Júnior é cirurgião do aparelho digestivo e especialista em Medicina AntiAging/ CRMSP 52.817
FONTE: http://www.campograndenews.com.br/artigos/balao-intragastrico-combate-obesidade-de-forma-eficiente-e-com-menos-riscos
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