OBESIDADE E EMAGRECIMENTO
“EMAGRECE BRASIL” é o nome da campanha
lançada em 24 de abril de 2012, pela ANVISA (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária), em conformidade com as diretrizes do Ministério
da Saúde, visando a promover mudanças nos hábitos dos brasileiros para
incentivar alimentação saudável e consequente redução no peso. Acontece
na sede da ANVISA, em Brasília, até 25 de maio, e as visitas podem ser
agendadas pelo telefone 61)3462-5312 ou 3462-5310.
Trata-se de uma dentre várias medidas
adotadas para conter o uso indiscriminado de anfetaminas em coquetéis
para emagrecer, prescritos por alguns profissionais da saúde, que podem
causar grave dano à saúde, levando a ANVISA a formular a RDC52/2011
(Resolução da Diretoria Colegiada), publicada no Diário Oficial da
União no dia 10 de Outubro de 2011, que proíbe, em seu artigo 1º, a
fabricação, importação, exportação, distribuição, manipulação,
prescrição, dispensação, o aviamento, comércio e uso de medicamentos ou
fórmulas medicamentosas que contenham as substâncias anfepramona,
femproporex e mazindol, seus sais e isômeros, bem como intermediários
QUASE METADE DA POPULAÇÃO BRASILEIRA ESTÁ ACIMA DO PESO
MAIS DE 5 MILHÕES DE ALUNOS SERÃO ORIENTADOS SOBRE OBESIDADE
São os alertas do Ministério da Saúde,
que coordenará campanhas objetivando estacionar a tendência de
crescimento da obesidade nos próximos 10 anos, após constatar o aumento
nos últimos anos do percentual da população acima do peso e de obesos.
Os Ministérios da Saúde e da Educação
realizam a primeira edição da Semana de Mobilização Saúde na Escola, que
tem como tema a obesidade em crianças e adolescentes. Profissionais que
fazem parte da Estratégia Saúde da Família, coordenada pelo Ministério
da Saúde, farão avaliações nutricionais em estudantes de mais de 22 mil
escolas públicas em 1.938 municípios que aderiram à iniciativa de
mobilização. Também estão previstas atividades e palestras envolvendo a
comunidade escolar (alunos, profissionais e funcionários) e visitas das
famílias dos estudantes a Unidades Básicas de Saúde localizadas próximo
às escolas.
Isto porque, praticamente metade, ou
seja, 49% da população brasileira tem excesso de peso, revelam dados da
pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças
Crônicas por Inquérito Telefônico), divulgada em 10.04.2012 pelo
Ministério da Saúde.Para o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o
resultado desse levantamento mostra que é necessário continuar
investindo em ações preventivas, dirigidas sobretudo aos mais jovens.
Indivíduos obesos são aqueles que têm o
Índice de Massa Corporal acima de 30kg/m2. O IMC é obtido dividindo-se o
peso da pessoa pela altura ao quadrado.
O levantamento, divulgado anualmente
pelo Ministério, traz um diagnóstico da saúde do brasileiro a partir de
questionamentos sobre os hábitos da população, como tabagismo, consumo
abusivo de bebidas alcoólicas, alimentação e atividade física.
Porto Alegre foi a capital com maior
proporção de pessoas acima do peso (55,4%), seguida de Fortaleza (53,7) e
Maceió (53,1). Já as capitais com maiores índices de obesidade foram
Macapá (21,4%), Porto Alegre (19,6%) e Natal (18,5%).
GANHO DE PESO COM A IDADE
O envelhecimento, segundo os dados, tem
forte influência na obesidade. Entre os homens, o problema do excesso de
peso começa cedo e atinge 29,4% dos que têm entre 18 e 24 anos. Entre
homens de 25 a 34 anos, o índice quase dobra, chegando a 55%. Dos 35 aos
45 anos, o percentual aumenta para 63%.
Entre as mulheres, 25,4% entre 18 e 24
anos estão acima do peso. A proporção aumenta para 39,9% dos 25 aos 34
anos e chega a 55,9% dos 45 aos 54 anos.
A pesquisa mostra como fator de risco o
grande consumo de refrigerantes, carne e leite integral, que é rico em
gorduras. Por outro lado, a pesquisa também mostra que o nível de
escolaridade interfere positivamente nos hábitos alimentares: Quem tem
mais de 12 anos de escolaridade, consume mais hortaliças.
"Se não quisermos chegar ao patamar dos
Estados Unidos, que tem mais de 25% da população obesa, agora é a hora
de agir", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele acredita
que o acordo com a indústria de alimentos para redução de gordura, assim
como o acordo com as escolas para a promoção da alimentação saudável
são medidas que devem ter impacto na tendência de obesidade no futuro.
COMBATE À OBESIDADE
A obesidade é um fator de risco para
saúde e tem forte relação com altos níveis de gordura e açúcar no
sangue, excesso de colesterol e casos de pré-diabetes. Um dos objetivos
do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas
não Transmissíveis (DCNT), lançado em 2011, é parar o crescimento da
proporção de adultos brasileiros com excesso de peso ou com obesidade.
O consumo excessivo de sal, por exemplo,
é apontado como fator de risco para a hipertensão arterial. Para
diminuir o consumo de sódio entre a população, o Ministério da Saúde
firmou acordo voluntário com a indústria alimentícia que prevê a
diminuição, gradual, do uso do sódio em 16 categorias de alimentos.O pão
francês, as massas instantâneas e a maionese são alguns dos alimentos
que vão ter redução de sal.
SEDENTARISMO DIMINUI. HOMENS PRATICAM MAIS ATIVIDADES FÍSICAS DO QUE AS MULHERES
O relatório aponta, ainda, que os homens
são mais ativos que as mulheres,assim também, que o sedentarismo
aumenta com o avanço da idade.A pesquisa também revela que 42,1 % da
população com mais de 12 anos de estudo pratica algum tipo de atividade
física.
ACADEMIAS DA SAÚDE ESTIMULAM A PRÁTICA
DA ATIVIDADE FÍSICA. O Programa Academia da Saúde, previsto no Plano de
Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não
Transmissíveis (DCNT) no Brasil é o principal meio para estimular o
aumento da prática da atividade física na população.
O programa prevê a implantação de polos
com infraestrutura, equipamentos e profissionais qualificados para a
orientação de práticas corporais, atividades físicas e lazer.
CIRURGIA BARIÁTRICA – ENTENDIMENTO DE NOSSOS TRIBUNAIS
Nossos Tribunais, em especial o Superior
Tribunal de Justiça têm reconhecido a responsabilidade dos Planos ou
Seguros de Saúde em arcar com os gastos decorrentes dos procedimentos
necessários à redução de peso, a fim de preservar a saúde do paciente,
desde que demonstrada a necessidade da intervenção cirúrgica através de
pareceres médicos e da cirurgia de remoção do tecido epitelial, por
considerarem esta como procedimento necessário e complementar ao
tratamento da obesidade.
ADVERTÊNCIA FINAL
Em entrevista reproduzida em
http.//www.olhardireto.com.br, de 05.03.2012, o Médico Celso Cukier, do
Hospital do Coração de São Paulo, alerta que não basta comer chia
(semente da planta chamada sálvia-holandesa) para emagrecer, sendo
aconselhável cautela antes de incluir qualquer produto com propriedades
que ajudem a perder peso ou medidas na alimentação.Comenta, ainda, que
não adianta ingerir chia antes das principais refeições e ao longo do
dia se empanturrar de leite condensado.
Ressalta, outrossim que, quando se trata
de perder peso, deve-se pensar primeiramente na modificação de gasto de
energia corporal, o que é alcançado principalmente com mudança de
hábitos alimentares e com prática regular de atividades físicas mas de
maneira duradoura
FONTE: http://portalmodernissima.com.br/direito/obesidade-e-emagrecimento-374
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