Descubra como o contato com a água pode auxiliar os pacientes com obesidade
" No Brasil, pesquisas indicam que há
cerca de 17 milhões de obesos, que representa 9,6% da população. A
obesidade é uma realidade que atinge todas as faixas etárias da
população sendo um dos dez principais problemas de saúde pública".
A obesidade é considerada atualmente uma epidemia
mundial. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), há cerca de
300 milhões de obesos no mundo e, um terço deles encontra-se nos países
em desenvolvimento. No Brasil, pesquisas indicam que há cerca de 17
milhões de obesos, que representa 9,6% da população. A obesidade é uma
realidade que atinge todas as faixas etárias da população sendo um dos
dez principais problemas de saúde pública.
A Organização Mundial de Saúde (OMS, 2002) define obesidade como um excesso de gordura corporal acumulada no tecido adiposo, com implicações para a saúde. Essa é uma doença multifatorial de origem genética e metabólica, agravada pela exposição a fenômenos ambientais, culturais, sociais e econômicos, associados a fatores demográficos (sexo, idade, raça) e ao sedentarismo.
Pacientes obesos apresentam diversas complicações clínicas com impacto direto nas atividades e na qualidade de vida. Dentre as alterações destacam-se as músculoesqueléticas como: fraqueza muscular, alteração do tônus muscular, sobrecarga articular e consequente desenvolvimento da dor, alterações de equilíbrio e percepção corporal.
Verificam-se também problemas posturais no indivíduo obeso relacionadas com o acúmulo de gordura no tecido adiposo em região abdominal ocasionando um deslocamento anterior do tronco. Como consequência, pode-se observar aumento da lordose lombar, inclinação anterior de pelve e aumento da lordose cervical. Com a evolução do quadro, podem-se desenvolver alterações biomecânicas nos quadris, joelhos e pés.
A Organização Mundial de Saúde (OMS, 2002) define obesidade como um excesso de gordura corporal acumulada no tecido adiposo, com implicações para a saúde. Essa é uma doença multifatorial de origem genética e metabólica, agravada pela exposição a fenômenos ambientais, culturais, sociais e econômicos, associados a fatores demográficos (sexo, idade, raça) e ao sedentarismo.
Pacientes obesos apresentam diversas complicações clínicas com impacto direto nas atividades e na qualidade de vida. Dentre as alterações destacam-se as músculoesqueléticas como: fraqueza muscular, alteração do tônus muscular, sobrecarga articular e consequente desenvolvimento da dor, alterações de equilíbrio e percepção corporal.
Verificam-se também problemas posturais no indivíduo obeso relacionadas com o acúmulo de gordura no tecido adiposo em região abdominal ocasionando um deslocamento anterior do tronco. Como consequência, pode-se observar aumento da lordose lombar, inclinação anterior de pelve e aumento da lordose cervical. Com a evolução do quadro, podem-se desenvolver alterações biomecânicas nos quadris, joelhos e pés.
Essas alterações secundárias ocasionadas pelo sobrepeso geram diversos problemas de saúde como lesões articulares, hérnia de disco, osteoartrose precoce em joelhos e quadris, dentre outros. A atividade física realizada de forma inadequada, sem orientação profissional, também é um fator que contribui para exacerbação do quadro.
"O principal tratamento clínico para a obesidade
consiste na redução da gordura corporal por meio de adequação da dieta,
realização de atividade física e mudanças comportamentais".
O principal tratamento clínico para a obesidade
consiste na redução da gordura corporal por meio de adequação da dieta,
realização de atividade física e mudanças comportamentais. Alguns
pacientes podem necessitar de terapia farmacológica ou de tratamento
cirúrgico – cirurgia bariátrica.
Pacientes que realizam cirurgia bariátrica tendem a apresentar um quadro pós-operatório, em longo prazo, caracterizado pela rápida perda de peso, situação que interfere nas condições posturais, na percepção corporal e no aumento da fadiga, causada pela alteração da atividade diafragmática.
Pacientes que realizam cirurgia bariátrica tendem a apresentar um quadro pós-operatório, em longo prazo, caracterizado pela rápida perda de peso, situação que interfere nas condições posturais, na percepção corporal e no aumento da fadiga, causada pela alteração da atividade diafragmática.
"A fisioterapia aquática, antigamente chamada
de hidroterapia, é uma modalidade terapêutica da fisioterapia que,
através dos exercício realizados na piscina aquecida, podem diminuir as
dores articulares ou musculares, promover ganho de força muscular e
incrementar resistência à fadiga".
A fisioterapia está indicada na prevenção e tratamento das lesões secundárias da obesidade, além de contribuir na reablitação pós-operatória de cirurgia bariátrica. A fisioterapia aquática, antigamente chamada de hidroterapia, é uma modalidade terapêutica da fisioterapia que, através dos exercício realizados na piscina aquecida, podem diminuir as dores articulares ou musculares, promover ganho de força muscular e incrementar resistência à fadiga. As propriedades físicas da água permitem uma maior facilidade na realização dos movimentos e diminuem a descarga de peso nas articulações.
Os exercícios terapêuticos também promovem aumento do gasto energético, já que diversos grupos musculares são trabalhados ao mesmo tempo, e estimulam o metabolismo e a eliminação das toxinas, contribuindo para o equilíbrio do organismo. A fisioterapia aquática não substitui os exercícios para a perda de peso, que são orientados pelo profissional de educação física.
A fisioterapia aquática representa uma possibilidade de prevenção e tratamento das complicações da obesidade e, associada a outras terapias como adequada dieta alimentar e atividade física, buscam a redução da gordura corporal de forma equilibrada. Os indivíduos obesos necessitam sentir-se bem, sem dor e com estruturas corpóreas adequadas para a prática das atividades. Dessa forma, conseguirão reduzir seu peso corporal preparando-se para um novo estilo de vida.
FONTE: http://www.isaudebahia.com.br/noticias/detalhe/noticia/fisioterapia-aquatica-nas-complicacoes-da-obesidade/
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