Um terço das crianças de 5 a 9 anos está acima do peso, segundo dados do IBGE
Uma forte campanha para combater a obesidade entre
crianças e adolescentes foi iniciada pelo governo em março deste ano. A
iniciativa nasceu de dados que assustam: segundo o Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), 34,8% das crianças de 5 a 9 anos
estão acima do peso. Os dados comprovam o que muitos médicos veem
diariamente: O número de obesos na população infanto juvenil há tempos
já supera os índices de desnutrição. De acordo com a nutricionista,
Milenna Larissa Conceição, existem vários motivos para o excesso de
peso, mas ela ressalta que os principais vilões são a grande oferta de
alimentos industrializados com excesso de calorias, o enorme apelo
desses produtos às crianças e o tempo à frente do computador e da
televisão.
Outro fator que pode interferir, segundo a nutricionista é a genética. Se os pais são magros, a probabilidade de o filho ter excesso de peso é menor, mas se a mãe ou pai é obeso, o risco pode ser de 50%.
Outro fator que pode interferir, segundo a nutricionista é a genética. Se os pais são magros, a probabilidade de o filho ter excesso de peso é menor, mas se a mãe ou pai é obeso, o risco pode ser de 50%.
ESTUDO
Em um estudo realizado em 2010 com 400 alunos de10 escolas municipais de Canoinhas localizadas na área urbana do município foi verificado excesso de peso em 23% dos casos. O estudo promovido pelas nutricionistas da Secretaria de Educação analisa os gráficos de acordo com o que o Ministério da Saúde preconiza. Um dos dados analisados também é a circunferência da cintura. Cerca de 23% dos alunos apresentava acumulo de gordura na região . “Teoricamente as crianças que tem sobrepeso apresentam gordura abdominal.” O estudo leva em conta o excesso de peso de acordo com a altura e a idade da criança. Fizeram parte do estudo, crianças em idade escolar de seis a 10 anos que estavam do 1º até o 4º ano.
Em um estudo realizado em 2010 com 400 alunos de10 escolas municipais de Canoinhas localizadas na área urbana do município foi verificado excesso de peso em 23% dos casos. O estudo promovido pelas nutricionistas da Secretaria de Educação analisa os gráficos de acordo com o que o Ministério da Saúde preconiza. Um dos dados analisados também é a circunferência da cintura. Cerca de 23% dos alunos apresentava acumulo de gordura na região . “Teoricamente as crianças que tem sobrepeso apresentam gordura abdominal.” O estudo leva em conta o excesso de peso de acordo com a altura e a idade da criança. Fizeram parte do estudo, crianças em idade escolar de seis a 10 anos que estavam do 1º até o 4º ano.
O PAPEL DO PAIS
Para a nutricionista os pais tem papel fundamental no processo de reeducação alimentar dos filhos que apresentam sobrepeso. “Tudo depende de como está dentro de casa”, diz. Segundo ela, muitas vezes as mães trabalham fora e não tem tempo para preparar alimentos de qualidade para os filhos, optando por alimentos instantâneos e de rápido preparo. “Muitas vezes, se troca uma laranja, por exemplo, por um biscoito, é mais fácil, mais rápido”, justifica. Se entender que é preciso mudar hábitos já é complicado para adultos, imagine para crianças. Justificar a necessidade de perder peso pelas consequências à saúde em geral é pouco efetivo para esse público. “São os pais que fazem as compras e vão elaborar as refeições”, afirma a nutricionista. Contudo para ela, é fundamental a participação de todos no processo, para que o resultado seja positivo. De acordo com Milenna, é na puberdade que muitas crianças com excesso de peso podem equilibrar os quilinhos a mais. “Na fase do estirão, muitas crianças conseguem emagrecer, mas nem todas”, alega. Segundo ela, são raros os casos em que a criança é obesa por questões hormonais a maioria dos casos é por alimentação inadequada e isso tem início no desmame da criança. “Ao tirar a criança do peito, a mãe deve incentivar o bebê a comer frutas e experimentar alimentos saudáveis e na maioria das vezes insistir para que a criança coma, pois não é na primeira, nem na segunda tentativa que ela irá aceitar. É um trabalho de persistência”, garante.
Para a nutricionista os pais tem papel fundamental no processo de reeducação alimentar dos filhos que apresentam sobrepeso. “Tudo depende de como está dentro de casa”, diz. Segundo ela, muitas vezes as mães trabalham fora e não tem tempo para preparar alimentos de qualidade para os filhos, optando por alimentos instantâneos e de rápido preparo. “Muitas vezes, se troca uma laranja, por exemplo, por um biscoito, é mais fácil, mais rápido”, justifica. Se entender que é preciso mudar hábitos já é complicado para adultos, imagine para crianças. Justificar a necessidade de perder peso pelas consequências à saúde em geral é pouco efetivo para esse público. “São os pais que fazem as compras e vão elaborar as refeições”, afirma a nutricionista. Contudo para ela, é fundamental a participação de todos no processo, para que o resultado seja positivo. De acordo com Milenna, é na puberdade que muitas crianças com excesso de peso podem equilibrar os quilinhos a mais. “Na fase do estirão, muitas crianças conseguem emagrecer, mas nem todas”, alega. Segundo ela, são raros os casos em que a criança é obesa por questões hormonais a maioria dos casos é por alimentação inadequada e isso tem início no desmame da criança. “Ao tirar a criança do peito, a mãe deve incentivar o bebê a comer frutas e experimentar alimentos saudáveis e na maioria das vezes insistir para que a criança coma, pois não é na primeira, nem na segunda tentativa que ela irá aceitar. É um trabalho de persistência”, garante.
FONTE: http://www.adjorisc.com.br/jornais/correiodonorte/editorias/saude/obesidade-infantil-seu-filho-esta-acima-do-peso-1.1104534
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