Você pode incentivá-los a mudar os hábitos à mesa, entre outras medidas, para evitar a obesidade
Bolacha recheada, iogurte, chocolate e
qualquer outro alimento industrializado, com açúcar, faziam parte do
cardápio da estudante Giovanna de Oliveira Luna, 10 anos. Ao perceber
que a filha estava engordando e tinha dificuldadede fazer uma refeição
saudável, a dona de casa Ademilde Luna, 56, a levou ao pediatra. “Ele
constatou que ela estava acima do peso e pediu para que eu a ajudasse a
fazer uma mudança de hábitos”, conta Ademilde. “Aos poucos, fui cortando
as besteiras e, hoje, ela come de três em três horas alimentos
saudáveis, como frutas. Até leite desnatado minha filha passou a tomar.”
Com a mudança nos hábitos, Giovanna, que pesava 51 quilos, passou para 49. E continua de olho na balança. “Ela está entrando na puberdade, preocupa-se com a aparência, ficou mais vaidosa e, consequentemente, mais saudável”, conta a mãe.
Com a mudança nos hábitos, Giovanna, que pesava 51 quilos, passou para 49. E continua de olho na balança. “Ela está entrando na puberdade, preocupa-se com a aparência, ficou mais vaidosa e, consequentemente, mais saudável”, conta a mãe.
Giovanna faz parte das estatísticas que preocupam especialistas no
mundo todo e dão conta de que a obesidade infantil cresce
assustadoramente, comprometendo muito cedo a sáude e a autoestima da
população. No Brasil, 30% das crianças estão acima do peso ideal. Para
saber se seu filho está com o peso adequado e saudável, o pediatra
Antônio de Azevedo Barros Filho aconselha levá-lo ao especialista. “Cada
pessoa tem um biotipo. É preciso analisar a altura, a circunferência
abdominal e a rotina da criança para ter certeza se ela está bem”, diz
ele.
O médico concorda que a alimentação saudável deve ser um hábito praticado desde cedo. E que Giovanna está no caminho certo, fazendo a reeducação alimentar. “Aprendi a gostar de repolho e couve”, conta a estudante. “E adoro quiabo com carne moída. Claro que ainda como doce, mas agora bem menos.”
O médico concorda que a alimentação saudável deve ser um hábito praticado desde cedo. E que Giovanna está no caminho certo, fazendo a reeducação alimentar. “Aprendi a gostar de repolho e couve”, conta a estudante. “E adoro quiabo com carne moída. Claro que ainda como doce, mas agora bem menos.”
Além da reeducação alimentar, a atividade física é importante no
combate à obesidade infantil, lembra o pediatra Barros Filho. Com a
tecnologia invadindo os lares, muitas crianças preferem ficar na frente
do computador ou da televisão e, com isso, não se exercitam nem gastam
energia.
Especialistas aconselham os pais a, desde cedo, estimularem nos
filhos a prática de exercícios. Não precisa ser numa academia.
Atividades e brincadeiras ao ar livre, em praças e parques, são
suficientes. “Faço as aulas de educação física. Em casa, brinco com as
minhas amigas”, conta a menina Giovanna.
Outro ponto que merece atenção é que aparência gordinha pode ser
sinônimo de desnutrição. Alimentos gordurosos e açucarados não contêm
vitaminas e proteínas, que são essenciais ao crescimento. E, ainda, o
sono tem grande influência na obesidade. Criança que dorme mal tende a
ficar ansiosa e ansiedade leva a comer mais. Ela também fica cansada e
não tem ânimo para brincar.
FONTE: http://www.redebomdia.com.br/noticia/detalhe/18142/De+a+seus+filhos+uma+reeducacao+alimentar
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