No Brasil, a proporção de pessoas acima do peso é de 48,5% e de obesos 15,8%. Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o resultado desse levantamento mostra que é necessário continuar investindo em ações preventivas, sobretudo aos mais jovens. O estudo retrata os hábitos da população brasileira e é uma importante fonte para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde preventiva.
Na Capital de Mato Grosso do Sul, o percentual de homens obesos passou de 11,6%, em 2006, para 19,9%, em 2011. Entre as mulheres, os números cresceram de 11,7% para 16,3%. Em seis anos, o percentual de homens com excesso de peso aumentou de 49,4% para 55,8%, em 2011 e entre as mulheres o número foi de 36,7%, em 2006, para 43%, no ano passado.
Combate à obesidade
A obesidade é um forte fator de risco para saúde e tem forte relação com altos níveis de gordura e açúcar no sangue, excesso de colesterol e casos de pré-diabetes. Pessoas obesas também têm mais chance de sofrer com doenças cardiovasculares, principalmente isquêmicas (infarto, trombose, embolia e arteriosclerose), além de problemas ortopédicos, asma, apneia do sono, alguns tipos de câncer, esteatose hepática e distúrbios psicológicos.
Para enfrentar este desafio, o Ministério da Saúde tem investido em promoção de hábitos saudáveis. O consumo excessivo de sal, por exemplo, é apontado como fator de risco para a hipertensão arterial. Para diminuir o consumo de sódio entre a população, o Ministério da Saúde firmou acordo voluntário com a indústria alimentícia que prevê a diminuição, gradual, do uso do sódio em 16 categorias de alimentos.
As metas devem ser cumpridas pelo setor produtivo até 2014 e aprofundadas até 2016. O pão francês, as massas instantâneas e a maionese são alguns dos alimentos que vão sofrer redução de sal. Com informações da Agência Saúde – Ascom/MS.
Fonte: Dirceu Martins - Capital News (www.capitalnews.com.br)
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